Capítulo 61
Capitulo 61
Uma simples frase dela transformou um jantar simples em um encontro complicado!
Liliane olhou com frieza para ela, antes que pudesse falar, Eduardo ao lado abriu a boca.
William, quanto tempo. Disse Eduardo, sua voz tranquila era como uma brisa suave, acalmando o coração inquieto de Liliane.
Era verdade, ela e William não tinham mais nenhum relacionamento, não havia
necessidade de se preocupar com mal–entendidos.
Está de bom humor, né? Provocou William, com seu olhar sombrio.
Mais ou menos. Respondeu Eduardo, sorrindo.
William, você não acha que Liliane e este cavalheiro fazem um par perfeito? – Disse
Mavis, olhando para William.
Os olhos profundos de William não revelavam emoção, apenas apertou os lábios e
respondeu um “sim“.
Eduardo deu um olhar rápido para Mavis, depois de desviar o olhar, disse a Liliane:
Vamos? Eu te levo para casa.
Ela estava prestes a recusar com um “não precisa“, mas Eduardo acrescentou:
– Aquela área não é segura à noite.
Pensando no bebé em seu ventre, Liliane assentiu.
Ao passar por William, Liliane percebeu o sorriso irônico em seus lábios.
No caminho de volta.
–
Não perguntei para você, espero que não esteja com raiva. Disse Eduardo, com um
sorriso suave..
–
–
– Não há raiva quando você deixa as coisas para trás. Respondeu Liliane, com
calma.
– Cada vez mais, acho que você se parece com minha mãe. – Afirmou Eduardo,
recuando o sorriso nos lábios.
Liliane não entendia totalmente aquela afirmação, afinal, ela não sabia como era a
mãe dele
Posso ousadamente interpretar que você me vê como sua irma? – Perguntou Liliane.
Eduardo ficou meio surpreso, depois riu.
– Na verdade, pode interpretar assim. Respondeu ele. NôvelDrama.Org © content.
Liliane não disse mais nada.
De volta a casa, Liliane se sentou em frente ao computador e começou a trabalhar
nos esboços. Ela refinou com cuidado o design antes de subir para dormir.
Pouco tempo depois, batidas
a porta a assustaram.
Com o coração acelerado, Liliane se levantou, olhando para a porta.
Quem estaria batendo em sua porta a essa hora da noite?
Sreá que o ano novo ia chegar e encontrava um intruso?
Ela acendeu a luz, se aproximando em silêncio.
Olhando pelo olho mágico, não viu um intruso, mas sim William com o rosto
vermelho.
– William! Não bata… Gritou Liliane, através da porta, franzindo a testa.
– Liliane, abra a porta! – Ameaçou William, com frieza.
Com medo de perturbar os vizinhos, Liliane se viu obrigada a abrir a porta.
Mal a porta se entreabriu, a imponente figura de William já se espremia para dentro.
Um forte cheiro de álcool atingiu suas narinas e antes que Liliane pudesse reagir,
William a agarrou sem cerimônias.
William, você entrou na casa errada! Advertiu Liliane, com a voz baixa, tentando
afastar ele. Ignorando suas palavras, ele se levantou, desajeitado, fechando a porta
atrás de si.
Então, ele varreu a sala com seu olhar frio, ao perceber que não havia outras pessoas, um sorriso sarcastico brincou em seus lábios.
O que houve? Não vai convidar sua nova paixão para uma estadia? – Zombou
William, o tom zombeteiro dele provocou a ira de Liliane.
Você está louco? Vit aqui de madrugada para fiscalizar? – Questionou Liliane, após proferir as palavras, imediatamente se arrependeu.
O que era aquela fiscalização? Ele não tinha o direito!
As sobrancelhas de William se contraíram e sua presença se tornou gélida aos
poucos.
Liliane, está precisando de dinheiro tão desesperadamente? Perguntou William.
O que você quer dizer com isso? Retrucou Liliane, franzindo a testa.
Deixe Eduardo! Disse William, a voz dele soou como uma ordem.
– Por que você acha que tem o direito de interferir na minha vida? – Disse Liliane,
sorrindo com desdém.
Liliane! Rugiu William, de repente, e continuou. Se a familia Lima souber que
você está com Eduardo, vão te destruir completamente!
Isso é da sua conta? Liliane o encarou, furiosa. Por que não fica com a Mavis e
deixa a gente em paz?
No final da frase, William abaixou a cabeça e beijou os lábios de Liliane.
Ela tentou empurrar ele, mas ele segurou suas mãos.
Incapaz de se mover, Liliane só pode morder os lábios de William.
Ele grunhiu de dor, mas não mostrou sinais de desistência.
Pelo contrário, ele segurou a parte de trás da cabeça de Liliane, intensificando o beijo.
Quanto mais ela resistia, mais firme ele apertava.
Sob a tontura causada pelo beijo forçado, William subitamente se inclinou, pegando
Liliane em seus braços e seguindo em direção ao quarto com passos largos.
Ele a jogou na cama, se posicionando sobre ela e a encarando com intensidade.
– Liliane, eu ainda não assinei o contrato. Disse William.
–
– William, você é um canalha! – Insultou ela, envergonhada e furiosa.
Vou te lembrar do que é ser um canalha! – Disse William, apático.
Quatro da manhã chegou, Liliane não conseguia dormir.
Observava a serena expressão adormecida de William, sentindo uma vontade de
acordar ele com um tapa.
Contudo, ao erguer a mão, ela recuou.
Sabia que não podia seguir por esse caminho.
Entretanto, dividir a cama com ele só a fazia pensar na intimidade entre William e
Mavis.
De repente, o celular na mesa de cabeceira começou a vibrar.
Capítulo 62